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"Em Pleno Meio Dia Da Nossa Noite"
Até que enfim a dança brasileira começa a olhar o Brasil de frente. Este espetáculo é mais do que um retrato um tratado e uma profunda analisem da atualidade social dos desamparados com quem convivemos no dia-a-dia.
Klaus Vetter – Diretor do Instituto Goethe – Rio de Janeiro
“...o afro-brasileiro progride de maneira muito mais instintiva, aproveita-se de uma abundante energia de dança, a própria e a dos seus bailarinos. Em soltas cenas de dança, perante um cenário de lixo, a pobreza da vida nas ruas é rabiscada. As coreografias de elenco parecem um pouco improvisadas, os ritmos solos de hip hop, toda essa vontade de funcionamento de corpos fortes e bem treinados, expressam uma comovente e fascinante vontade de sobreviver.
O próprio Barbot é um mago da dança...”.
Malve Gradinger – Münchner Merkur – Munique – Alemanha.
Figuras esfarrapadas, inalando os embriagantes vapores de cola das latas de refrigerantes, molestam a platéia e rouba os espectadores – essa vaga homenagem ao “Living Theatre” dos anos 70 é a abertura da coreografia de Rubens Barbot “Em pleno Meio dia da Nossa Noite”.
Depois a companhia brasileira realiza um furioso show de dança com cenas da vida dos adolescentes de rua do Rio. Barbot criou para os bailarinos que representam os adolescentes um estilo de dança áspero e vital, que torna os esforços pela sobrevivência visíveis. Beleza e elegância são reservadas para o mal.
Uma grande explosão social feita com dança e estilo particular.
Mathias Hejnv – Abendzeitung – Munique - Alemanha