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"Só, um homem só."
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Um espetáculo muito denso, cruel e poético. A cena muito forte do final faz uma resenha desse imenso e doloroso vazio que segue a todos em todos os instantes da vida.
Uma obra crua e austera que não tem nada pitoresco nem folclórico.
Silvia Gsell – Diário La Nación – Buenos Aires - Argentina
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Trata-se de um trabalho pioneiro. Rubens e Gatto conseguiram, nesta experiência, apresentar um tecido cinético e sinestésico que configuram um inventário de gestos, num fôlego de etnógrafo de gestos, marcados pela energia e pela emoção dos movimentos criadores.
Somente uma alma antropológica está capacitada a imputar sentido aos gestos, ao tempo musical e a espacialidade visceral que ordenam o texto corporal, numa execução tensa e harmônica, que se projeta do telúrico ao cósmico, do individual ao universal do nosso tempo.
Dr. Júlio César Tavares - Revista 30 dias de Cultura – Porto Alegre