Escritório - 21 2507.4575
Gatto Larsen - 21 9144.8624
Wilson Assis - 21 8386.4078
Breve Histórico
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Fundada em 20 de Agosto de 1990 no bairro de Quintino na cidade do Rio Janeiro, pelo coreógrafo e bailarino Rubens Barbot, natural da cidade do Rio Grande (RS) e radicado no Rio de Janeiro de 1989.
A primeira Companhia Negra de dança contemporânea, mantém até hoje, vinte anos depois, um trabalho singular. Sustentando sua linguagem em pesquisas permanentes que Barbot desenvolve, centralizando seu trabalho numa análise profunda dos gestos, movimentos e imagens que se desprendem dos corpos afro-brasileiros.
O processo de pensar a realidade e tentar transformá-la através da reflexão e da ação crítica, assim como o de pensar a condição humana, tem sido, historicamente, fundamental nas relações dos homens com a natureza.
*A partir dessa reflexão foi criada a Rubens Barbot Teatro de Dança. Uma companhia de dança contemporânea formada por bailarinas, atrizes, bailarinos e atores negros com a missão artística e política de criar um centro de referência voltado para a pesquisa do gesto, movimento e imagens extraídos de corpos afro brasileiros com suas histórias corporais e suas raízes africanas, compondo com esse material uma linguajem genuinamente afro brasileira. Ao mesmo tempo trabalhando com músicos, autores, técnicos, e os mais diversos colaboradores, possibilitando um maior conhecimento da nossa cultura, apuro técnico e ampliação do espaço de atuação profissional de artistas e técnicos negros no mundo das artes cênicas.
A Rubens Barbot mantém um trabalho constante criando seus espetáculos e temporadas na cidade do Rio de Janeiro, excursionando por demais cidades e capitais no Brasil e também no exterior.
Os temas abordados são os mais variados, mas sempre tendo em conta a condição humana e fazendo uma interpretação sob o olhar afro brasileiro. As idéias podem partir de uma simples cena recolhida ao acaso até textos consagrados e filosóficos, e a música que utilizamos pode ser étnica, primitiva, contemporânea, erudita ou trilha especialmente composta.
Fundada em 1990 no Rio de Janeiro, já em 93 fora motivo de admiração e surpresa no festival internacional da Argentina, conquistando dois dos mais importantes prêmios.
Em 1996 foi a grande sensação da 7º Bienal de Dança de Lyon – França, onde se apresentou na Ópera de Lyon, com o espetáculo “Toque de Dança” - (Suíte Para Percussão e Corpos) – criado em conjunto com o percussionista Robertinho Silva, sendo ovacionada de pé nas três récitas num teatro superlotado e trazendo para o Brasil excelentes críticas que abalizam o trabalho de Rubens e companhia.
Em 1998 foi a conquista da Alemanha com apresentações em cidades como Frankfurt, Munique entre outras, e o espetáculo dessa vez era “Em Pleno Meio Dia da Nossa Noite”, que trazia para o palco a realidade dos adolescentes de rua, na época uma abordagem inovadora; um espetáculo cruel e bastante realista. Desde então, a elaboração de trabalhos onde o Brasil, a sociedade e a cultura atuavam como pivô da temática, tem sido marca registrada da companhia.
Esses longos e prazerosos vinte anos, tidos como extensos quando se trata da sobrevida de uma companhia de dança, ainda mais uma companhia assumidamente off, são resultantes de várias obras de sucesso, passagens por vários lugares do Brasil e do mundo, muito trabalho social, aplausos de críticos internacionais e nacionais, salvo alguns poucos antagônicos, que com desprezo, problematizam nossa pesquisa e a denominam somente “pesquisa desorganizada” desconhecendo o movimento simbólico do eterno desorganizar para o se organizar de novo, como se no Brasil não vivêssemos também essa odisséia insana.
Mantendo um elenco permanente, que trabalha, pesquisa, faz conexões e dialoga com quem está aberto ao exercício do diálogo, prosseguimos em 2008 em pleno amadurecimento e como não poderia deixar de ser festejando a vida, com um surpreendente espetáculo off, em cartaz numa inusitada catedral Anglicana: O Reino do Outro Mundo - Orixás. Um espetáculo que mais uma vez levou a companhia por tortos e maravilhosos caminhos, mas caminhos de uma companhia maior de idade.
Em 2010 celebramos, com o espetáculo 40+20, os 40 anos de carreira de Rubens Barbot e os 20 anos da Cia. que carrega seu nome, com estréia no Teatro Tom Jobim, Jardim Botânico, zona sul do Rio de Janeiro com casa lotada, seguindo para o centro da cidade nos teatros Galpão da Gamboa e SESI. Por fim, o espetáculo fez turnê relâmpago em Porto Alegre, cidade natal de Rubens Barbot, sendo partícipe do V Panorama de Artes de Matriz Africana.
* O parágrafo marcado foi baseado num texto da Companhia dos Comuns.
A primeira Companhia Negra de dança contemporânea, mantém até hoje, vinte anos depois, um trabalho singular. Sustentando sua linguagem em pesquisas permanentes que Barbot desenvolve, centralizando seu trabalho numa análise profunda dos gestos, movimentos e imagens que se desprendem dos corpos afro-brasileiros.
O processo de pensar a realidade e tentar transformá-la através da reflexão e da ação crítica, assim como o de pensar a condição humana, tem sido, historicamente, fundamental nas relações dos homens com a natureza.
*A partir dessa reflexão foi criada a Rubens Barbot Teatro de Dança. Uma companhia de dança contemporânea formada por bailarinas, atrizes, bailarinos e atores negros com a missão artística e política de criar um centro de referência voltado para a pesquisa do gesto, movimento e imagens extraídos de corpos afro brasileiros com suas histórias corporais e suas raízes africanas, compondo com esse material uma linguajem genuinamente afro brasileira. Ao mesmo tempo trabalhando com músicos, autores, técnicos, e os mais diversos colaboradores, possibilitando um maior conhecimento da nossa cultura, apuro técnico e ampliação do espaço de atuação profissional de artistas e técnicos negros no mundo das artes cênicas.
A Rubens Barbot mantém um trabalho constante criando seus espetáculos e temporadas na cidade do Rio de Janeiro, excursionando por demais cidades e capitais no Brasil e também no exterior.
Os temas abordados são os mais variados, mas sempre tendo em conta a condição humana e fazendo uma interpretação sob o olhar afro brasileiro. As idéias podem partir de uma simples cena recolhida ao acaso até textos consagrados e filosóficos, e a música que utilizamos pode ser étnica, primitiva, contemporânea, erudita ou trilha especialmente composta.
Fundada em 1990 no Rio de Janeiro, já em 93 fora motivo de admiração e surpresa no festival internacional da Argentina, conquistando dois dos mais importantes prêmios.
Em 1996 foi a grande sensação da 7º Bienal de Dança de Lyon – França, onde se apresentou na Ópera de Lyon, com o espetáculo “Toque de Dança” - (Suíte Para Percussão e Corpos) – criado em conjunto com o percussionista Robertinho Silva, sendo ovacionada de pé nas três récitas num teatro superlotado e trazendo para o Brasil excelentes críticas que abalizam o trabalho de Rubens e companhia.
Em 1998 foi a conquista da Alemanha com apresentações em cidades como Frankfurt, Munique entre outras, e o espetáculo dessa vez era “Em Pleno Meio Dia da Nossa Noite”, que trazia para o palco a realidade dos adolescentes de rua, na época uma abordagem inovadora; um espetáculo cruel e bastante realista. Desde então, a elaboração de trabalhos onde o Brasil, a sociedade e a cultura atuavam como pivô da temática, tem sido marca registrada da companhia.
Esses longos e prazerosos vinte anos, tidos como extensos quando se trata da sobrevida de uma companhia de dança, ainda mais uma companhia assumidamente off, são resultantes de várias obras de sucesso, passagens por vários lugares do Brasil e do mundo, muito trabalho social, aplausos de críticos internacionais e nacionais, salvo alguns poucos antagônicos, que com desprezo, problematizam nossa pesquisa e a denominam somente “pesquisa desorganizada” desconhecendo o movimento simbólico do eterno desorganizar para o se organizar de novo, como se no Brasil não vivêssemos também essa odisséia insana.
Mantendo um elenco permanente, que trabalha, pesquisa, faz conexões e dialoga com quem está aberto ao exercício do diálogo, prosseguimos em 2008 em pleno amadurecimento e como não poderia deixar de ser festejando a vida, com um surpreendente espetáculo off, em cartaz numa inusitada catedral Anglicana: O Reino do Outro Mundo - Orixás. Um espetáculo que mais uma vez levou a companhia por tortos e maravilhosos caminhos, mas caminhos de uma companhia maior de idade.
Em 2010 celebramos, com o espetáculo 40+20, os 40 anos de carreira de Rubens Barbot e os 20 anos da Cia. que carrega seu nome, com estréia no Teatro Tom Jobim, Jardim Botânico, zona sul do Rio de Janeiro com casa lotada, seguindo para o centro da cidade nos teatros Galpão da Gamboa e SESI. Por fim, o espetáculo fez turnê relâmpago em Porto Alegre, cidade natal de Rubens Barbot, sendo partícipe do V Panorama de Artes de Matriz Africana.
* O parágrafo marcado foi baseado num texto da Companhia dos Comuns.
Repertório
2012 - UM RIO, DE JANEIRO A JANEIRO
2011- SOLOS EM COMPANHIA
2o10 - 40 + 20
2008 – O REINO DO OUTRO MUNDO - ORIXÁS
2006 – QUASE UMA HISTÓRIA
2005 - SUCESSOS NAS RUAS (espetáculo de rua)
2004 - MAMMA ÁFRICA (coletânea)
2002 - CENAS QUE GUARDEI NO BOLSO DA MEMORIA
2001- TEMPO DE ESPERA
ESSE AMOR QUE NOS CONSOME
2000 - NÃO É MAR, MAS É SALGADO...
1999 - IMAGENS
1998 - TOQUE DUPLO (Double Touch)
1997 - EM PLENO MEIO DIA DA NOSSA NOITE
EMPALHA/DOR
1996 - TOQUE DE DANÇA (Touch of Dance)
1995 - ELECTRONIZUMBÍ
1994 - LOS ILUSIONISTAS
1993 - DANÇA NANÁ
1992 - TRES ESTUDOS COREOGRÁFICOS
1991- MÁSCARAS NEGRAS
SÓ, UM HOMEM SÓ (reposição)
1990 - SUSPEITO SILÊNCIO
2011- SOLOS EM COMPANHIA
2o10 - 40 + 20
2008 – O REINO DO OUTRO MUNDO - ORIXÁS
2006 – QUASE UMA HISTÓRIA
2005 - SUCESSOS NAS RUAS (espetáculo de rua)
2004 - MAMMA ÁFRICA (coletânea)
2002 - CENAS QUE GUARDEI NO BOLSO DA MEMORIA
2001- TEMPO DE ESPERA
ESSE AMOR QUE NOS CONSOME
2000 - NÃO É MAR, MAS É SALGADO...
1999 - IMAGENS
1998 - TOQUE DUPLO (Double Touch)
1997 - EM PLENO MEIO DIA DA NOSSA NOITE
EMPALHA/DOR
1996 - TOQUE DE DANÇA (Touch of Dance)
1995 - ELECTRONIZUMBÍ
1994 - LOS ILUSIONISTAS
1993 - DANÇA NANÁ
1992 - TRES ESTUDOS COREOGRÁFICOS
1991- MÁSCARAS NEGRAS
SÓ, UM HOMEM SÓ (reposição)
1990 - SUSPEITO SILÊNCIO
Prêmios
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2007
KLAUSS VIANNA
Funarte/ Petrobras
"O REINO DO OUTRO MUNDO - ORIXÁS"
2001
EnCena – Brasil
MinC
1995
Incentivo Para Consolidação
FUNARTE – Ministério da Cultura
PELO CONJUNTO DE TRABALHOS
1993
GRAND PRIX – Melhor Espetáculo
“DANÇA NANÁ”
Festival Internacional de Corrientes - Argentina
Troféu “MITIZI SIRGEZA” – Melhor Companhia
Festival Internacional de Corrientes - Argentina
1992
GRAND PRIX – Melhor Espetáculo
3 ESTUDOS COREOGRÁFICOS
Festival Internacional de Corrientes - Argentina
KLAUSS VIANNA
Funarte/ Petrobras
"O REINO DO OUTRO MUNDO - ORIXÁS"
2001
EnCena – Brasil
MinC
1995
Incentivo Para Consolidação
FUNARTE – Ministério da Cultura
PELO CONJUNTO DE TRABALHOS
1993
GRAND PRIX – Melhor Espetáculo
“DANÇA NANÁ”
Festival Internacional de Corrientes - Argentina
Troféu “MITIZI SIRGEZA” – Melhor Companhia
Festival Internacional de Corrientes - Argentina
1992
GRAND PRIX – Melhor Espetáculo
3 ESTUDOS COREOGRÁFICOS
Festival Internacional de Corrientes - Argentina
Uma OcupaçÃo Negra
"Um Rio, de Janeiro a Janeiro"
Um olhar sobre a gestualidade do carioca.
Seu humor, seu deboche, sua sensualidade, seu ritmo, suas histórias corporais...
Um olhar para o carioca dentro da pele de sua cidade.
Há 21 anos a Companhia estreava seu primeiro espetáculo, "Suspeito Silêncio" que era uma leitura do Rio com o olhar assustado de quem chegava à cidade.
Hoje, esse olhar é de quem o compreende, o entende, e sobre tudo de quem tem uma relação muito grande com a cidade.
Uma criação sobre o Rio e seus habitantes onde fotografias e vídeos conduzem o roteiro pela cidade.
Um espetáculo para Ver, Rir, se Emocionar e principalmente Celebrar!
Programação Visual: Maria Júlia |
Relação com as Comunidades
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Rubens Barbot coreógrafo e bailarino e Gatto Larsen diretor e produtor sempre tiveram estreita relação com as comunidades carentes. Fazendo um trabalho constante e voluntário, muito antes do auge do trabalho das ONGs.
Este tipo de trabalho é uma constante na vida dos criadores desde 1988, graças a compreensão do então Secretário de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, Professor Carlos Jorge Appel, foi desenvolvido um profundo trabalho em comunidades específicas, ensinando cidadania, saúde, higiene e oferecendo formação de mão de obra e ofícios teatrais como contra-regras, montadores de luz, maquinistas, etc., sempre através da dança.
Desde sua fundação até o ano de 2002 a Companhia continuou a realizar este tipo de atuação. A partir de 2003, a forma de atuação foi diferente.
Devido ao grande número de ONGs e instituições atuando nas comunidades, a companhia alimenta seu elenco estável, e compõe o grupo dos estagiários com bailarinos e atores escolhidos nesses cursos ou formados por eles e desta forma contribui para a profissionalização completa desses jovens.
Subversão somática
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(Ensaio)
O trabalho da Rubens Barbot Teatro de Dança ocupa um lugar especial no movimento da dança contemporânea.
Não somente pelos 16 anos incessantes de realização e experimentação, mas, sobretudo pelo ato de radicalizar a presença afro-brasileira no cenário da dança com objetos, gestos, imagens e sonoridades negras.
Graças ao olhar intuitivamente etnográfico, Barbot empreende uma captura do ritmo e da poesia presentes na comunicação gestual cotidiana do negro brasileiro. Atua, desta maneira, como colecionador de gestos moleculares da condição humana para, com este material, transformar o corpo de seus bailarinos em corpos possuídos e modulados pela expressividade afro-brasileira.
E, nesta direção, Barbot afirma a presença de um corpo em epifania, naturalmente imanente e intenso. Corpo este que adquire a condição de estar para além dele mesmo, prolongando-se no campo sensorial da audiência. Com Barbot, a memória corporal do negro adquire no palco afirmação estética e temática positiva, o que transforma a condição de negro-corpo-falante em negro-corpo-pensante e, com ele, os gestos triviais cotidianos convertem-se em movimentos cruciais da dança. A semiótica que Barbot desenvolve com seu projeto coreográfico é profundamente audaciosa, pois é de natureza cognitiva quando empreende, no país do racismo cordial, um questionamento ao corpo colonizado e ao espaço da dança como lugares da hegemonia racial.
Reside aí o ponto mais audacioso do seu projeto, que é pensar os corpos afro-brasileiros e as posturas bestializadas pelo colonialismo cognitivo através da arte do movimento e da estética da dança. Ao invadir o palco, Barbot silenciosamente promove um ataque contra-hegemônico no plano cultural (como o dos rapper na indústria fonográfica). Ele ocupa um dos lugares sacralizados pelos apelos às imagens ególatras e narcíseas do corpo branco, colonialista e racista na sua permanente negação ao corpo negro.
Sem desmiolar, e comprometido com uma verdade estética e política, o trabalho de Barbot transforma-se em uma intervenção coreográfica da diáspora africana em confronto com o etnocentrismo à la Brasil.
A suprema importância estética do projeto de Barbot assemelha-se ao trabalho que Alvim Ailey (e atualiza) aliara à luta pela afirmação positiva do negro norte-americano – semelhança esta que aqui se anuncia como parte inegável do processo de descolonização e afirmação silenciosa do negro brasileiro.
Considerado a partir deste ponto de vista, o trabalho da Rubens Barbot Teatro de Dança imprime força e movimento ao desejo, aos sentidos e a vida.
Julio César Tavares - Antropólogo - Dr em linguagem não verbale
Algumas outras opiniões da crítica
Sobre o Espetáculo:
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"O Reino do Outro Mundo - Orixás"
O Espetáculo em Santa Teresa é uma grande celebração
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O que há de melhor no espetáculo são justamente os bailarinos. Observar como eles se entregam à tarefa proposta por Barbot é comovente...
Não há como não se emocionar e uma parte dessa emoção, assim como na fé, não tem mesmo explicação
Roberto Pereira – Jornal do Brasil
Inusitado! Fiquei impressionada. Durante vários dias não consegui tirar o espetáculo da minha cabeça até concluir que ele ficou dentro de mim...
Mirna Barrientos Claros – Estudante de antropologia.
O espetáculo O Reino do Outro Mundo – Orixás, encenado pela companhia Rubens Barbot Teatro de Dança, é alegre, vivo, colorido sendo um dos principais focos a beleza. Que belo espetáculo!...
Revista All Dance
Sobre o Espetáculo:
"Um Rio de Janeiro a Janeiro"
Denise Guerra Guellwaar Adún
Sobre o Espetáculo:
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"Dança Naná"
Uma festa carioca em cena. O desenfreio do sangue
Júlio Laurino – Jornal Norte - Resistencia, Argentina
Cultura do movimento proporcionada pelos trabalhos da Rubens Barbot Companhia de Dança, do Rio de Janeiro. Resgatam a cultura afro-brasileira e salvam a memória negra segundo indicam os três momentos com os ótimos bailarinos que pintaram o Rio/Brasil com uma explosão de música e movimentos. Foram momentos inesquecíveis.
Laura Falcoff – Diário Clarín – Buenos Aires, Argentina
Rubens Barbot e sua Companhia se impuseram com tanta força que ninguém duvidou que seriam os premiados. Demonstraram isso em cada obra apresentada.
Em Open Night, a primeira coreografia, recebeu uma ovação no exato momento em que uma chuva de papeis brilhantes caía sobre o palco e o Barbot estourava uma garrafa de champanhe, e essa ovação o acompanhou até o final da coreografia. Emocionante.
Cada coreografia uma surpresa, cada gesto uma catarata de informação. Isso foi o espetáculo da Companhia.
Barbot não somente surpreendeu o público com seus achados coreográficos e com os ritmos contagiosos, mas também com a iluminação e a inédita montagem nunca vista antes, até a noite em que a Companhia apresentou as quatro obras...”
Marta Vera – El Diário – Corrientes, Argentina
Todos os Antropólogos brasileiros têm a obrigação de assistir este espetáculo
Kleber Madeira – Antropólogo – Rio de Janeiro, Brasil
A Rubens Barbot Companhia de Dança é o discurso filosófico do corpo e da alma do homem. Gestos, imagens, movimentos numa dança provocativa que penetra nos pontos certos da platéia...
Martha Chemes – Jornal Época – Corrientes, Argentina
Sobre o Espetáculo:
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“Toque de Dança” (Touch of Dance)
Fantastique! Fantastique!, uma extraordinária fusão de música e dança acompanhada de vários instrumentos; uma comovente atração aos olhos, aos ouvidos e ao coração.
Guy Darmet – Curador da Biennale de la Danse – Lyon, França
“... A homogeneidade do espetáculo é perfeita; a mise-en-scène de Gatto Larsen, de simples aparência, está equilibrada no desenvolvimento espacial. A iluminação, vigias difundindo luzes azuladas num halo de fumaça volátil, ainda aumenta a beleza encantadora deste ritual pagão. Meninas e meninos vestem clámides brancas ou simplesmente um leve “cache-sexe” que não quebra o fluxo, a pureza das linhas. Os bailarinos têm um verdadeiro trabalho corporal que idealiza sua dança, sejam os solos ou o “pas-de-deux” extraordinário (que poderia ser assinado por Alvin Aeleys). A complexidade dos instrumentos de percussão é surpreendente; não se sabe mais de onde vem o encanto: a gente decola!.
Gilbvert Cournat – Magazin Le Saisons de La Danse – Paris, França
Com Toque de Dança, Rubens Barbot aperfeiçoa um novo gênero, suite para percussão e corpos, singular. Realizada por um quarteto de solistas em comunhão.
Jean Marc Duand – Le Progrès – Lyon, França
Barbot quebra o jogo da cultura e afasta os fantasmas das raízes, reivindicando a “farofa”, o amálgama de outras culturas e gestos contemporâneos; é a geração do positivo, inventa uma dança afro internacional ácida e generosa e une o batuque ao jogo da “bagunça”, construindo um grande espetáculo.
Marie Cristine Vernay – Libération – Lyon, França
Sobre o Espetáculo:
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"Empalha/Dor"
“... A Dança dos excluídos!, Barbot investe no teatro junto à dança e transforma a gestualidade dos loucos que habitam ou transitam no bairro carioca da Lapa, num cruel e comovente espetáculo traçando um painel humano e dilacerante de uma realidade exposta diariamente nas ruas e praças desta cidade, resumo deste país. Um espetáculo dolorosamente magnífico”.
Nayse Lopes – Jornal do Brasil – Rio de Janeiro
Sobre o Espetáculo:
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"Só, um homem só."
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Um espetáculo muito denso, cruel e poético. A cena muito forte do final faz uma resenha desse imenso e doloroso vazio que segue a todos em todos os instantes da vida.
Uma obra crua e austera que não tem nada pitoresco nem folclórico.
Silvia Gsell – Diário La Nación – Buenos Aires - Argentina
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Trata-se de um trabalho pioneiro. Rubens e Gatto conseguiram, nesta experiência, apresentar um tecido cinético e sinestésico que configuram um inventário de gestos, num fôlego de etnógrafo de gestos, marcados pela energia e pela emoção dos movimentos criadores.
Somente uma alma antropológica está capacitada a imputar sentido aos gestos, ao tempo musical e a espacialidade visceral que ordenam o texto corporal, numa execução tensa e harmônica, que se projeta do telúrico ao cósmico, do individual ao universal do nosso tempo.
Dr. Júlio César Tavares - Revista 30 dias de Cultura – Porto Alegre
Sobre o Espetáculo:
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"Em Pleno Meio Dia Da Nossa Noite"
Até que enfim a dança brasileira começa a olhar o Brasil de frente. Este espetáculo é mais do que um retrato um tratado e uma profunda analisem da atualidade social dos desamparados com quem convivemos no dia-a-dia.
Klaus Vetter – Diretor do Instituto Goethe – Rio de Janeiro
“...o afro-brasileiro progride de maneira muito mais instintiva, aproveita-se de uma abundante energia de dança, a própria e a dos seus bailarinos. Em soltas cenas de dança, perante um cenário de lixo, a pobreza da vida nas ruas é rabiscada. As coreografias de elenco parecem um pouco improvisadas, os ritmos solos de hip hop, toda essa vontade de funcionamento de corpos fortes e bem treinados, expressam uma comovente e fascinante vontade de sobreviver.
O próprio Barbot é um mago da dança...”.
Malve Gradinger – Münchner Merkur – Munique – Alemanha.
Figuras esfarrapadas, inalando os embriagantes vapores de cola das latas de refrigerantes, molestam a platéia e rouba os espectadores – essa vaga homenagem ao “Living Theatre” dos anos 70 é a abertura da coreografia de Rubens Barbot “Em pleno Meio dia da Nossa Noite”.
Depois a companhia brasileira realiza um furioso show de dança com cenas da vida dos adolescentes de rua do Rio. Barbot criou para os bailarinos que representam os adolescentes um estilo de dança áspero e vital, que torna os esforços pela sobrevivência visíveis. Beleza e elegância são reservadas para o mal.
Uma grande explosão social feita com dança e estilo particular.
Mathias Hejnv – Abendzeitung – Munique - Alemanha
Nossos Nomes
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Elenco estável
Carlos Maia – Cláudia Ramalho - Eder Martins - Rubens Rocha – Ulisses Oliveira - Wilson Assis
Carlos Maia – Cláudia Ramalho - Eder Martins - Rubens Rocha – Ulisses Oliveira - Wilson Assis
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Ficha técnica estável
Supervisão Geral: Rubens Barbot – Coreógrafo Residente: Luiz Monteiro - Iluminador: Cesar de Ramires – Assessoria de Imprensa: Target Assessoria de Comunicação – Diretor de Palco - Marcos Pereira – Vídeo-maker Allan Ribeiro – Web Design - Verônica Luzia da Silva - Coordenação de produção e Diretor Gatto Larsen
Convidados especialmente para o espetáculo
Convidados especialmente para o espetáculo
O Reino do outro mundo – Orixás
Paulo Husek (Arista Plástico) - Jô Ventura (percursionista) – Hugo Luiz da Silva – Fernando do Valle (bailarinos).
Relação de todos os
Relação de todos os
bailarinos e atores que participaram do
elenco estável da companhia
Aline do Carmo – Ana Paula Dias - Aldair Ventura – Ana Gabriela Castro – André Santana - Cláudia Ramalho – Carlos Borges - Cris Brasil - Denis Gonçalves – Élvio Assunção – Fernando Dafne - Jean Pierre Lacerda – Kleber Madeira – Luis Monteiro – Ney Andrade –Raphel Rodriguez – Renato Paschoal – Rubens Rocha - Sara Hana - Sérgio Menezes - Valéria Monã - Wilian Santiago
Personalidades
que participaram como convidados
Robertinho Silva (Percusionista) - Zózimo Bulbul (Ator e Diretor de cinema)
Outros Convidados
André Bern (bailarino) – Michele Simões e Keila de Castro (bailarinas)
Contatos
Fone: 55 21. 2507.4575
E-mail: dancarb@ig.com.br
Facebook: Companhia Rubens Barbot
55 21. 9144.8624
Skype id: gattolarsenE-mail: dancarb@ig.com.br
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